Scooba. Imbé/RS. 2007.
Uma troca de olhares na festa... uma aproximação... um namorado imaginário inventado (pra me dar o fora)... persistência (ou insistência mesmo, vai do ponto de vista...).
O início desta história...
Muito carinho e maturidade envolvidos... mas um intervalo no meio do caminho, para nos reencontrarmos "no meio do caminho".
Papai do céu, por trás, ajustando e reorganizando tudo para nos reencontramos no ponto certo de nossas vidas, agora em 2022...
Nos reaproximamos, devagarinho, tímidos, sem saber onde estávamos pisando. E nas despedidas, enquanto aumentava a distância, maior o apertinho no peito... ops... era um sinal.
De repente, conhecer os pais dela e se apresentar... mostrar as intenções (namoro firme...)...
Um passeio na coxilha de nosso amado Pampa... um olhar... um pensamento: "não posso passar mais um dia longe dessa mulher".
Assim, sem programar nada, sem alianças, mas no lugarzinho que ela cresceu e onde fui buscá-la pra mim... o pedido:
- "Leti, casa comigo?"
- "É sério?"
- "Sim! Casa comigo?"
Aquele momento em que o mundo para de rodar... o vento parou, os pássaros silenciaram, o trigo verdinho nem balançava... o coração para...
Aquele momento em que a Teoria da Relatividade se explica na prática: e segundos demoram uma eternidade...
O SIIIIMMMMM!!! Imenso e bem sonoro SIIIIMMMMM!!!
Seguido de um meigo e inesquecível: "Pede de novo?"
"Não sei, só sei que foi assim..." no meio do caminho...